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sexta-feira, 16 de julho de 2010

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM - AUTOR: CIPRIANO CARLOS LUCKESI

O que pretendemos, especificamente, é contribuir para a criação de uma cultura sobre o fenômeno e a prática da avaliação da aprendizagem em nossas escolas, onde, hoje, ainda praticamos avaliação; ou seja, predominantemente, vivenciamos em nossas escolas, de todos os níveis, a cultura do exame. Necessitamos de mudar essa conduta. Nossos educandos vêm a nós para aprender e não para serem examinados. E, no caso, os exames não ajudam a aprender. Eles, por, si, são classificatórios e excludentes, ao passo que a aprendizagem necessita de inclusão pelo acolhimento, pela orientação e pela reorientação, o que só pode ser subsidiado pelo ato de avaliar, que é diagnóstico.
Afinal, acredito que já podemos ter clareza conceitual sobre o que é o ato de avaliar e o que é o ato de examinar a aprendizagem na escola. O convite deste escrito é para que nós todos reconhecemos os contornos e limites da cultura da avaliação. Isso, de um lado, traz para dentro de nossa compreensão e de nossa prática o fim do investimento na reprovação escolar ( que tem servido de álibi - político, institucional e pedagógico - para a má qualidade do ensino) e, de outro, um alto investimento na busca da qualidade do ensino e da aprendizagem dos nossos educandos, tendo em vista o seu desenvolvimento, como sujeitos de seu destino e como cidadãos.
Aqui, somente trataremos da avaliação da aprendizagem na escola e não dos sistemas da avaliação, denominados avaliação de projetos ou de larga escala; contudo, para exercitarmos essa prática, devemos estar cientes do âmbito sócio - cultural onde estamos atuando.

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