Powered By Blogger

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CRIATIVIDADE: Competência nata

DEFINIÇÃO:





A criatividade é a condição fundamental do homem pela qual o individuo exprime sua percepção pessoal das situações que o estimulam, para as quais descobre suas próprias soluções.
Processo emocional e mental que leva alguém a exprimir uma ideia original, a descobrir uma forma de comportamento ou a produzir algo que seja novo.
  1. Uma compreensão abrangente do conceito de criatividade envolve três focos principais a pessoa, o processo e o produto.
  2. No processo criador há uma deliberada rejeição de explicações ou soluções estabelecidas e uma afirmação da individualidade que se faz produtivamente comunicante ( DUARTE, S.G.Dicion Bras., 1986) (TRIGUEIRO, Durmeval Mendes Realidade experiência, criação RBEP, abr/jun 1973 ) (ROGERS, Carl R. Tornarse Pessoa Trad.poot de Ferreora, Manoel Jóse do Carmo Lisboa, 1970 Moraes Editora)

1.2. De onde vem a criatividade?

Por que criatividade é tão importante? Será que todos nós somos criativos? É algo que vem de berço ou se aprende? Pode ser cultivada, incentivada? O que é afinal criatividade?

São muitas perguntas, grande parte delas com várias respostas possíveis, e nenhuma resposta pode ser considerada a "melhor". Criatividade é o típico conceito que resiste a definições e durante muito tempo visto aparecer diversos livros e manuais tentando apresentar visões pessoais ( e algumas vezes idiossincráticas) sobre o assunto. Nosso enfoque é mostrar que criatividade pode ser encarada de uma maneira bastante diferente das tradicionais e que essa forma é mais fundamentada do que muitas outras alternativas.

1.3 Criatividade de vários pontos e vista

Quando a coisa é difícil de definir ou entender, um exercício interessante é observá-la sob diversos ângulos. É o que faremos aqui, através de enfoques bastante distantes um do outro. Todos tentam a questão "O que é criatividade?"

Sob o ponto de vista humano criatividade é a obtenção de novos arranjos de ideias e conceitos já existentes formando novas tácticas ou estruturas que resolvam um problema de forma incomum, ou obtenham resultados de valor para um indivíduo ou uma sociedade.

Criatividade pode também fazer aparecer resultados de valor estético ou perceptual que tenham como característica principal uma distinção forte em relação às " ideias convencionais ".

Sob o ponto de vista cognitivo criatividade é o nome dado a um grupo de processos que procura variações em um espaço de conceitos de forma a obter novas e inéditas formas de agrupamento, em geral seleccionadas por valor ( ou seja, possuem valor superior às estruturas já disponíveis, quando consideradas separadamente ) Podem também ter valor similar às coisas que já se dispunha antes, mas representam áreas inexploradas do espaço conceitual (nunca usadas antes ).

Sob o ponto de vista neurocientífico é o conjunto de atividades exercícios pelo cérebro na busca de padrões que provoquem a identificação perceptual de novos objetos que, mesmo usando " pedaços " de estruturas perceptuais antigas, apresentem uma peculiar ressonância caracterizadora do " novo valioso ", digno de atenção.

Sob o ponto de vista computacional é o conjunto de processos cujo objetivo principal é obter novas formas de arranjo de estruturas conceituais e inforamcionais de maneira a reduzir ( em tamanho ) a representação de novas informações, através da formação de blocos coerentes e previamente inexistentes.

Como quase todas as definições, estas são opacas e difíceis de entender, mas servem para demonstrar como é vasto o repertório de ideias que podem ser postas em conjunto para tentar explicar o que é o fenómeno criativo. Há, no entanto uma grande tendência em se " assustar " com essas ideias e dessa forma evitar compreendê-las, ficando com aquelas noções batidas de " preparação, incubação, insight ". Essas ideias velhas não vão muito longe. Basta dizer que a grande maioria dos autores de livros e manuais de criatividade se contenta em expor " técnicas " com variações dessas estratégias e com isso parecem se satisfazer com as ideias que historicamente tem sido usadas para explorar esse assunto. No mínimo, isto pode ser dito como muito pouco criativo da parte deles. Temos que ser criativos para pensar sobre criatividade.

Propomos pensar sobre criatividade a partir de outro enfoque: para ser mais criativo, temos que entender porque o cérebro humano é naturalmente criativo, porque as crianças são espontâneamente criativas.

Temos que compreender como funciona a mente humana, em seus aspectos mais cognitivos e perceptuais, não através de " chutes " sobre como pensamos, mas sim através do acompanhamento criterioso das descobertas cientificas acerca da mente e do cérebro humanos. Nunca houve tantas informações sobre esse assunto quanto tivemos nos últimos dez anos.

1.4. Criatividade auxilia percepção e vice - versa

A ciência cognitiva estuda, entre outras coisas, como o cérebro humano desenvolve progressivamente sua capacidade perpectual. Uma criança aprende com o tempo a perceber expressões faciais de seus pais quando eles estão, por exemplo, zangados ou impacientes. A percepção é uma atividade continua do cérebro e para identificar os diversos objetos e eventos que uma criança tem que lidar, muito de seu aprendizado depende de correlacionar coisas que acontecem em frente a seus olhos, ouvidos e mãos. Para executar essa correlação a criança precisa ser ativa, precisa interagir com o ambiente e testar seus limites, precisa verificar se aquilo que aconteceu ontem também vai acontecer hoje. Isto é, na essência, um dos procedimentos fundamentais da criatividade, o desenvolvimento ( atráves de testes e observação) de uma capacidade perceptual apurada através da atitude ativa.

Com o tempo, a criança se desenvolve e vai querer atingir novos objetos.

Agora ela já está mais apta a atuar sobre o mundo e teve tempo de desenvolver um aparelho perceptual suficientemente poderoso para ajudá-la na tentativa de satisfazer seus anseios. Um deles pode ser, por exemplo, alcançar aquele bolo que está ali sobre a mesa. Sua percepção lhe informa que um banquinho próximo à mesa lhe daria suporte para quase alcançar o topo dela. Falta apenas um pouco mais. Então, sua criatividade vai impeli-la a observar ao redor e ver se há algo mais que possa lhe " fornecer " o tipo de suporte de que necessita para elevá-la além da altura do banco. Ao encontrar uma caixa de brinquedos, um " estalo " ocorre: se colocada sobre o banquinho, isto lhe permitirá atingir a mesa e assim saborear o bolo.

Este ato criativo no caso da criança tem dois componentes que eu gostaria de destacar. O primeiro é a solução inovadora ( a criança não " sabia " desta solução, ela a concebeu, principalmente porque sua percepção " jntou partes " ). Mas há também o fator " risco ", pois qualquer adulto que estivesse presente iria desincentivar a criança porque talvez a caixa de brinquedos sobre o banquinho fosse instável e assim a criança poderia cair. Temos aqui dois intens que influenciam bastante a criatividade.

  • A ncessidade de um lado ( em conjunto com a habilidade pereceptual )fornece impulso positivo para o desenvolvimento de soluções criativas. Para ser criativo, devemos ter claro em nossa mente o objetivo ( mesmo que vago e incerto ) que queremos atingir.
  • A crítica dos pais fornece reforço negativo ( neste caso, aproriado ), pois há a imposição de uma regra que "corta" o fluxo criativo de pensamento ( essa regra, na verdade, só tem significado para os pais, para a criança não significa nada, pois ela não sabe do perigo de cair de apoios instáveis, só irá aprender quando cair uma vez).

Obviamente, a regra dos pais é bem -vinda, pois evita um acidente desagradável. Mas se os pais não esclarecem à criança o porque da regra, isto fará sobrar em sua pequena mente apenas a parte negativa da regra, aquela que tolhe a iniciativa sem dizer qual a causa disso. É fundamental que todos nós entendamos o porque das coisas.

Quando adultos, mantemos boa parte dessas restrições impostas sem explicação em nossas cabeças.

Elas nos colocamos regras, normas, procedimentos, padrões, bloqueios que agem como os pais originais agiram em relação à criança. À primeira vista, isto pode parecer tão útil quanto à situação original da criança: as regras e procedimentos foram desenhados porque eles deram certo no passado ( evitam quedas dolorosas ). As regras que nos ensinaram na escola e na faculdade também tiveram certo cuidado em sua confecção. Então como justificar a criatividade ( quebra de regras ) neste caso ? Vamos nos concentrar agora no porque é necessário quebrar regras.

1.5 Criatividade e expansão de pontencialidade

A grande diferença entre as regras dos pais em relação à criança e as regras e procedimentos aprendidos na faculdade e no trabalho em relação aos adultos vem do fato de que os pais da criança estão totalmente certos de que há um risco alto em se apoiar em uma caixa de brinquedos instável. Já as regras dos adultos são apenas coisas que funcionaram bem até hoje. Entretanto, não há ninguém que consiga justificar porque elas irão funcionar bem amanhã ( isto é parte de uma discussão filosófica sobre a justificação de procedimentos indutivos). Além disso, se a regra é apresentada a nós sem nenhuma explicação convincente, então ela pode ter si desenvolvida por força de generalizações imperfeitas. O mundo evolui descobrimos novas coisas a todo o instante. Confiar cegamente nas regras antigas significa desprezar o potencial criado pelas descobertas recentes.

Esta é mais uma das observações que fazemos para justificar porque temos que entender as coisas. Não basta sabermos sobre fatos, temos que captar a essência de suas interligações. Em outras palavras, em vez de ensinar a nossas crianças o nome dos afluentes o rio Amazonas ( e de cobrar esses nomes em provas, valendo nota!), elas deveriam ser expostas ao ciclo de eventos que ocorrem por causa da chuva, deslocamento de águas dos rios para os mares e posterior evaporação.

Esse conhecimento ( conhecimento causal ) é muito mais importante do que nomes e dados factuais, pois permite a pessoa pensar sobre as coisas e usar o pensamento para melhorar sua vida ( via criatividade!)

Há utilidade também em dividirmos a criatividade em duas áreas ( como faz Margaret Boden ): a criatividade psicológica, na qual aquilo que é inventando é novidade para a pessoa, mas não para a humanidade ( ou seja, alguém já fez isso no passado ) e a criatividade histórica, na qual a criação é inédita em termos universais. As crianças têm em geral criatividade psicológica, é novo para elas, mas já foi feito muitas vezes no passado. Mas como adultos em geral estamos à cata de criações históricas, coisas que nunca foram tentadas ( ao menos na exata situação contextual em que estamos ). Portanto, estamos à procura justamente de criações para as quais não existem regras definidas previamente, ou seja, as regras atuais não valme. Entende porque temos que quebrar regras?

Portanto, criatividade serve muito para explorarmos o desconhecido, e para isso precisamos ter em mente que freqüentemente vamos errar. Tentar e errar faz parte do processo criativo e um dos pontos básicos para ampliarmos nosso potencial criativo é justamente reconsiderar nosso "medo" de errar, talvez transformando a palavra em "testar".

Veja que a cada "teste" malsucedido que fazemos conseguimos novos elementos para nosso aparelho (mais ligações de causa/efeito, mais identificação de correlações, mais micro - regras unindo partes do problema a outra partes, mais conhecimento sobre partes montando um todo, etc) Por isso se diz que muito se aprende com os erros. Eles enriquecem nossa percepção de forma que possamos ter melhores chances de simular o mundo em nossas mentes em futuras situações.

1.6. Criar é ter inteligência para simular

Uma das caracteristicas mais marcantes dos "seres inteligentes" que habitam este planeta é a habilidade de aprender e antever consegüência de atos imaginados. Isto nos permite fazer "modelos" do mundo. Conseguimos "rodar" um programa simular em nossa mente. Uma criança desde cedo aprende a entender o que significa a força da gravidade e a partir dai irá ganhar uma forma virtual de testar mentalmente uma determinada ação física, verificando se ela é segura ou não antes de executá-la. As crianças acabam descobrindo que se colocar o dedinho no fogo a conseqüência é dor lancinante. Depois disso, elas podem antever a conseqüência do ato de estender seu dedinho mental no fogo virtual e sentir o efeito virtual correspondente, sem ter que passar efeito físico.

Passamos boa parte de nossa vida aprendendo como melhorar nossa simulação do mundo exterior. Modelamos o mundo físico, modelamos as emoções das pessoas com as quais convivemos, modelamos a empresa em que trabalhamos, o governo, nossos vizinhos, nosso carro, o trânsito, etc. Boa parte de nosso raciocínio é meramente uma simulação de grandes cadeias causais ( isto causa aquilo que causa aquilo ). Podemos dizer que essas sequência de inferências são representantes das " regras" que usamos no dia-a-dia,equivalentes às regras mais simples como aquela que diz que quando vou atravessar uma rua, devo olhar para os dois lados. Essa regra é tão forte que chega ao carácter de comportamento condicionado. Tudo isto é muito, muito útil, pois poupa - nos tempo, automatiza procedimentos rotineiros, aumenta nossas margens de acerto e evita erros fatais. Há poucas ( se é que há alguma !) vantagem em ser criativo no atravessar a rua.

Mas há um lado ruim dessa táctica: essas regras também nos fazem ficar acomodados e por isso evitamos procurar novas possibilidades. Para sermos criativos, temos que estar dispostos a quebrar, ( mesmo que apenas mentalmente ) várias dessas sequência pré - programadas e dessa forma rodar nossa simulação do mundo com um conjunto alterado de regras. Mas para que mesmo fazer isso? Vamos rever essa ideia.

1.7. O estalo perceptual

Aposto que todos os leitores já ouviram falar ( ou mesmo já tiveram ) o famoso "ah!" ou o "eureka". São expressões que exprimem o momento em que as coisas se "encaixam" de um jeito ideal mostrando seu valor imediatamente. Chamo a isso de "estalo perceptual". Por que ?

Porque esse estalo aparece devido ao nosso treinamento perceptual para reconhecer coisas valiosas. Quando as coisas se juntam, há um momento onde identificamos uma espécie de "objeto" como setivéssemos reconhecido a face de um velho amigo que não vemos há muito tempo. Na realidade, em termos neuro científicos é exatamente isso o que ocorre. Essa é uma atividade essencialmente cognitiva e que mostra a importância de cultivarmos habilidades percentuais.

Nós humanos somos os únicos seres inteligentes deste planeta capazes de uma profunda auto - reflexão. Para ser mais criativos, temos que levar esse auto conhecimento a um passo adiante. Temos que conhecer como funcionam nossos cérebros para poder não apenas nos deleitar com esse conhecimento, mas também para potencializar nossas capacidades e assim ampliar o alcance de nossas melhores intenções humanísticas.

1.8. O processo criativo

Abaixo, um trecho de uma entrevista com o Sr. Sebastião Fernando Viana, diretor presidente da Fundação Brasil Criativo FB .

Recentemente fizemos uma pesquisa sobre as perguntas mais frequentes feitas quando apresentamos os projetos da Fundação Brasil Criatibo.

Selecionamos as mais freqüentes e resolvemos divulgar a suas respostas de acordo com o nosso ponto de vista.

Constatamos, que nos últimos anos, a palavra criatividade vem sendo banalizadoa e utilizada em demasia, isso tem provocado, como resultado, que as pessoas entendam que criatividade é algo de "esperteza", "sabedoria" ou um "dom dos artistas e gênios".

Essas respostas das perguntas selecionadas estão redigidas dirigidas com o instuito de esclarecer a importância para os individuos da atualidade a necessidade e importancia do resgate do seu potencial criativo e, principalmente, como poderá ser utilizada como uma vantagem competitiva em qualquer um dos cenários da sua vida, seja pessoal ou profissional.

  1. Qual o real significado dos conceitos de " Processo Criativo" e "Criatividade"? O processo criativo é o "caminho" que a nossa mente faz quando queremos gerar uma idéia ou resolver alguma coisa. Há muitos anos esse "caminho" vem sendo estudado por pesquisadores e cientistas e, por esse motivo, existem vários modelos para explicá-lo. Todavia a definicão mais acatada, a firma que o processo criativo pode ser dividido em cinco estágio preparação,frustração, incubação, iluminação e implementação. A criatividade portanto, é uma etapa do processo criativo, e acontece no estágio que chamamos "iluminação" ou "aha!". É justamente nesse momento que percebemos que resolvemos alguma questão ou geramos alguma nova ideia. Em outras palavras, poderemos afirmar que o processo criativo é a habilidade de desenvolvimentos a qualidade do nosso pensamento. Somos educados, desde a nossa infância, para que, ao nos depararmos com qualquer situação, imediatamente julgarmos, avaliarmos e escolhermos um caminho, solução ou resposta. Quando utilizamos as técnicas ou ferramentas do processo criativo poderemos constantar que existem outras alternativas opções ou visões, antes de chegarmos à decisão definitiva do que desejamos. Na verdade, age como se fosse um mapa da estrada para ajudar as pessoas a se transportarem em direção aos seus desejos, sonhos e objetivos; permitindo que tenham a chance de aproveitar as oportunidades que se apresentam nos negócios, na sua profissão ou nas suas vidas passadas. Portanto, é uma maneira diferente de pensar; já que não somos acostumados a pensar em nós mesmos como aptos a atingir os nossos sonhos e desejos. Com o apoio dessa habilidade poderemos conhecer e ultrapassar as barreiras que estão nos impedindo de atingirmos os nossos objetivos.
  2. Qual a importância do processo criativo? E o meio social em que vivemos afeta o desenvolvimento do nosso processo criativo? O processo criativo é uma habilidade fantástica da mente humana, pelo fato de traduzir as percepções e os entendimentos que estão escondidos no fundo do nosso inconsciente e levá-los para a arte, para a ciência, para a medicina, para a engenharia, para as escolas, universidade, empresas, pessoas e até para o dia a dia de todos nós. O processo de criação ocorre num contexto social e, por esse motivo, é afetado pelo ambiente geográfico, pelas forças sociais, econômicas e políticas, por valores culturais e por oportunidades geradas pelo sistema de educação. Todavia, a boa noticia é que à medida que nos desenvolvemos como pessoas, a qualidade do nosso pensamento vai melhorando, justamente porque vamos aprimorarando o nosso conhecimento em relação a nós mesmos, aos nossos sentimentos, ás nossas habilidades e potencialidades, e também pelo conhecimento que adquirimos em relação ao ambiente que nos cerca, aos palcos de atuação e aos cenários da vida.
  3. Todo mundo é criativo, ou apenas algumas pessoas nascem criativas? A criatividade não é um dom? Todos nós já nascemos criativos; todavia, segundo Howard Gardner (1999) somos criativos em algumas habilidades específicas,, oque varia, portanto, de pessoaa pessoa. A medida que somos educados vamos condicionando os nossos pensamentos dentro de pedrões bem estabelecidos pela sociedade na qual vivemos. Existem testes comprovados ( Jordan Ayan, 1997) que provam que quando temos a idade de até cinco anos possímos 90% da nossa orginalidade e vamos perdendo-a à medida que vamos crescendo, de modo que quando chegamos à idade adulta ( 25 anos ) temos 2% da nossa originalidade. A criatividade, portanto, ão é um "dom", como muitos pensam e afirmam; ela existe, em maior ou menor intensidade em cada pessoa, e a possibilita de estabelecer relações entre os aspectos isolados da informação, do material e da experiência que antes estavam correlacionandos de outro modo ou segundo outros padrões. Apesar do avanço da tecnologiua mundial, uma maioria expressiva das pessoas ainda acredita que a criatividade deve ser utilizada apenas para a realização de bonitos desenhos, de pinturas, na música ou no teatro.