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terça-feira, 15 de março de 2016

INSPIRADO NO MÉTODO MONTESSORI, POTE DA CALMA TRANQUILA AS CRIANÇAS

Inspirado no método Montessori, 'pote da calma' tranquiliza as crianças

O pote da calma (ou calming jar, em inglês), é usado para acalmar crianças pequenas após uma briga ou choro. Inspirado no Método Montessori, o objetivo é distrair e tranquilizar os pequenos com a tinta e glitter colorido se movendo dentro do recipiente. Assim, eles aprendem a respirar fundo e se acalmar. Além de proporcionar um momento para que se expressem e tentem explicar os motivos da tristeza, raiva ou frustração.
É possível fazer uma série de potes com cores e efeitos variados.
Veja o passo a passo e alguns potes para se inspirar
Você vai precisar de:
- Um pote de vidro com tampa;;
- Uma ou duas  colheres de sopa de cola glitter;
- Três ou quatro colheres de chá de purpurina;
- Uma gota de corante alimentar;
- Água quente.
Como fazer:A quantidade de água a ser utilizada varia de acordo com a capacidade do pote. Leve em consideração que você deve deixar um espaço vazio na parte superior do vidro, para agitar o seu conteúdo.
Despeje no vidro a água quente e a cola glitter. Mexa bastante para que o glitter da cola se desmanche na água. Adicione a purpurina e misture novamente. Adicione uma gota de corante alimentar e feche bem a tampa do pote.calm-jar


calmo-jar2

Método montessori
A Pedagogia Montessoriana ou Método Montessori foi desenvolvida por volta de 1907, por Maria Montessori, primeira mulher da Itália formada em medicina. Maria Montessori também era educadora e seu método propunha a criação de um ambiente de aprendizado mais criativo. Seu trabalho enfatiza a importância de se criar um ambiente adequado para o desenvolvimento da criança.

quinta-feira, 10 de março de 2016

PLANEJAMENTO DA SEMANA


           Segunda Feira



1 Atividade - Eixo

5. Movimento
2. Artes

Vivência (Atividade)

Hora do sono cantar a música: A senhora tartaruga passeia pelo jardim mexendo o rabinho, pirimpimpim... ( mexa a cintura ) Ela tira o sapato, e depois a meinha, pirimpimpim... ( tire seu sapatos e meias ) E deita-se para dormir, pirimpimpim... ( deitar no colchão )

Contextualização (Conceito)

Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da linguagem oral.

2 Atividade - Eixo

6. Linguagem

Vivência (Atividade)

As crianças se sentarem em círculo em grupos de quatro ou cinco. Diga: Este brinquedo é para a Ana, por favor, passem para ela (pelo círculo) até que chegue a ela. Para recebê-lo, cada criança deverá dizer Dê-me o brinquedo da Ana, e uma vez recebido deverá dizer Obrigado! Se houver algum erro o jogo deverá começar novamente. Quando o brinquedo chegar a seu destino todas as crianças poderão aplaudir.

Contextualização (Conceito)

Interiorizar certas regras de cortesia

3 Atividade - Eixo

6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Com Fantoches: Dois animais querem cruzar uma ponte estreita em sentidos opostos, levando cada um deles uma carga pesada, por exemplo, de frutas. Ao se encontrarem no meio da ponte, discutem sobre quem deve retroceder para dar passagem ao outro. Depois de expor argumentos como Eu cheguei primeiro, Eu sou mais importante ou Eu tenho mais necessidade, um deles cede e volta atrás, com o compromisso de que na próxima vez o outro animal é que deverá dar passagem.

Contextualização (Conceito)

Permitir à criança explorar condutas justas e injustas e a solução pacífica de diferenças.

4 Atividade - Eixo

5.Movimento
1. Matemática
2. Artes
6. linguagem

Vivência (Atividade)

Modelagem com argila. Peça para as crianças produzirem objetos com argila e enumere a quantidade produzida

Contextualização (Conceito)

Noção de quantidade; Desenvolvendo a criatividade; Contato com elementos naturais;

Terça Feira


1 Atividade - Eixo

4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Com fantoche , algum personagem engraçado: Esse amigo veio nos visitar, que perguntas podemos fazer a ele? Simule uma voz diferente da sua para fazer o fantoche falar. Entabule a conversação de forma divertida. O fantoche faz algumas perguntas para você: Qual o seu nome ? Quantos anos você tem ? Do que gostaria de brincar ? Responda a todas elas e, em seguida, peça à criança que faça outras perguntas para o fantoche. O fantoche pode fazer novas perguntas e a criança deve responder e fazer outra pergunta ao fantoche e, assim, sucessivamente.

Contextualização (Conceito)

Motivar o diálogo e a interação verbal

2 Atividade - Eixo

4.Natureza e Sociedade
6.Linguagem

Vivência (Atividade)

Contos Infantis e figuras de revistas: Procure imagens de situações de conflitos para as crianças, por exemplo, sua bexiga estourou, seu sorvete caiu no chão, sua perna machucou-se, seu copo de refrigerante virou, tiraram dela o balanço, etc... Observe as imagens selecionadas e pergunte à criança: Do que você acha que João precisa? Como você poderia ajudar a resolver o seu problema ? Acha que ele deveria pedir ajuda ? Como você pediria ajuda se estivesse numa situação parecida ?

Contextualização (Conceito)

Favorecer o estabelecimento de relações entre uma ação e outra e , ao mesmo tempo, desenvolver a competência lingüística da criança.

3 Atividade - Eixo

5. Movimento
4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Com objetos de diferentes utilidades: pincel, peneira, tesoura, prato, xícara, barbante, anel, etc.. Coloque sobre uma mesa vários objetos e peça à criança que entregue a você por exemplo a peneira e o prato. Uma variação dessa atividade é deixar que a criança observe por alguns segundos os objetos, cobrindo-os depois com um cobertor, para que a criança nos diga de quais objetos ela se lembra. Outra variação do jogo é excluir um objeto, pedindo à criança que identifique o objeto faltante.

Contextualização (Conceito)

Ampliar o vocabulário e desenvolver a memória.

4 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Brinquedos variados, como bichinos de pelúcia, brinquedos pequenos de arrastar, carrinhos, cubos de madeira, bola, pião, etc... Construa com a criança um trenzinho de brinquedos e brinque de dizer o nome de cada um deles. Vá dizendo os nomes dos brinquedos em um sentido e depois no outro. Mude a ordem dos brinquedos e peça a ela que diga mais rápido os nomes dos brinquedos, indo e voltando. Uma variação desse jogo é fazê-lo com os utensílios de cozinha. Isso divertirá muito as crianças.

Contextualização (Conceito)

Ampliar o vocabulário e desenvolver o tempo de atenção em uma mesma atividade.

Quarta Feira


1 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linguagem
3. Música

Vivência (Atividade)

O que é que faz um som assim ? Com um aparelho de som, com gravações de sons do entorno: buzinas de carros, ruídos de caminhões, campaínhas de telefone e de casa, sinos, ruído do aspirador de pó, som de avião, passarinhos cantando, fonte de água, chuvas com trovões, etc... Diga em voz alta a seguinte instrução: Quero que escute com atenção cada um dos sons do CD. Veja se pode adivinhar o que faz esse som ? Você pode recordar onde escuta esse som ? Toque o CD num lugar tranquilo, onde a criança possa escutar sem a interferência de outros ruídos. Ajude-a descobrir aqueles sons que não possa identificar.

Contextualização (Conceito)

Apoiar a diferenciação de sons do entorno.

2 Atividade - Eixo

4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Sou amigo dos insetos: Com um palito de picolé e uma lupa para observar os insetos. Convide as crianças para o pátio a recolher as folhas secas do jardim, para encontrar alguma joaninha ou outro inseto pequeno escondido entre as plantas. Acompanhe-a na sua busca. Durante a busca, aproveite para enriquecer seu vocabulário, ensinando-lhe o nome de tudo que ela observa. Será uma boa oportunidade para transmitir a ela o respeito e cuidado que merecem os insetos.

Contextualização (Conceito)

Favorecer a exploração do entorno natural e o cuidado com os insetos, animais e plantas.

3 Atividade - Eixo

3. Música
5. Movimento
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

No patio ao ar livre: Convide as crianças para brincar de lobo. Deverão segurar nas mãos dos outros e formar uma roda. Você fará primeiro o papel de lobo para demonstrar o jogo. Em seguida cante: “Brinquemos no bosque Enquanto Seu lobo não vem Se o lobo aparecer: Inteiros irá nos comer O que está fazendo, lobinho ? Lobo: Estou colocando as meias! Brinquemos no bosque Enquanto Seu lobo não vem” Realize todos os movimentos de vestir-se. Quando o lobo estiver pronto, deverá sair para perseguir os porquinhos. A primeira criança que é apanhada transforma-se no lobo e o jogo se repete a partir da ciranda.

Contextualização (Conceito)

Aperfeiçoando a corrida e o jogo grupal.

4 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Atividade ao ar livre, sobre um gramado: Uma prancha para caminhar com 2 metros de comprimento por 20 cm de largura, a qual deve ser colocada a 10 cm do solo, supensa sobre dois pequenos suportes, colocados nas extremidades dela. Instrução: Mostre-me como você consegue andar sobre a prancha. Você pode andar com um pé na frente do outro ? Tente andar para trás. Você pode andar de lado ? Tente andar até a metade da prancha, dar meia-volta e retornar ao ponto de partida. Você pode pensar em outras maneiras de atravessar a prancha ?

Contextualização (Conceito)

Desenvolvendo o equilíbrio e a coragem para enfrentar desafios.

Quinta Feira


1 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

O espelho: Brinque que a criança é o seu espelho. Imite seus movimentos e em seguida peça que ela imite você. Você pode experimentar com: Um soldado em posição de sentido (braços e mãos colocados ao corpo, pernas e pés juntos) Uma árvore com grandes ramos estendidos (braços abertos esticados, pernas abertas) Um flamingo rosado (parado em um só pé) Uma bailarina de balé (braços e mãos estendidos para cima, na ponta dos pés)

Contextualização (Conceito)

Desenvolvendo o equilibrio do corpo em uma posição estática.

2 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linhguagem
3. Música
2. Artes

Vivência (Atividade)

Faço um Caracol: Apresente a figura do caracol e converse sobre ela com as crianças. Algumas vezes vocês já viram um caracol ? Sabem onde ele vive ? O que come? Como ele se movimenta ? Cante a canção do caracol: “O que faz o Sr. Caracol Quando não mostra a cara ao sol ?” Com o giz desenhe um caracol muito grande no chão. Em seguida desenhe o caracol caminhando. Faça-o também num papel grande. Peça a elas que passem seu dedo indicador sobre a espiral do caracol, começando de dentro para fora. Em seguida faça isso no ar com os olhos fechados: em uma direção e na oposta, com uma mão e com a outra. Peça a elas que desenhem um caracol sobre a folha de papel grande. Coloque à sua disposição muitas cores para que passem muitas vezes sobre o caracol. Cante a canção enquanto realiza as atividades anteriores.

Contextualização (Conceito)

Desenvolver a coordenação dos movimentos da mão e do braço no uso do lápis de cera

3 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Alinhavo (bordar ao redor de uma figura):
Escolha uma figura por exemplo: Um ratinho,etc... com perfurações, feita em papelão grosso ou EVA, e lã. Peça para as crianças passarem a lã ao redor da silhueta do ratinho. Mostre a ação de bordar: passando por baixo, depois por cima, de cima para baixo, etc... Entregue a silhueta e a lã para que iniciem o trabalho. Ajude a coordenar os movimentos de bordar com a escolha de uma canção, para combinar o ritmo com a precisão do movimento.

Contextualização (Conceito)

Coordenar os movimentos mão-braço e mão-dedos.

4 Atividade - Eixo

5. Movimento
6. Linguagem
1. Matemática

Vivência (Atividade)

Jogo dos dedos: Acompanhe esse jogo com os movimentos dos cincos dedos da mão. Faça o jogo várias vezes até que a criança possa repetir as frases sem ajuda. “Esse dedo comprou um ovo” (mostrando o dedo mínimo) “Esse colocou para cozinhar” (mostrando o dedo anular) “Esse colocou o sal” (mostrando o dedo médio) “Esse o comeu” (mostrando o dedo indicador) “E esse acabou sem nada” (mostrando o polegar)

Contextualização (Conceito)

Conhecendo os números naturais indicando mos dedos; Ampliação do vocabulário;

5 Atividade - Eixo

5. Movimento
4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Quebra-cabeça do Corpo Humano:
Quebra-cabeça com seis a oito peças de uma figura grande do corpo humano. Observe junto com as crianças o quebra-cabeça e deixe que ela diga os nomes das partes do corpo que conheçe. Em seguida, peça a elas que monte o quebra-cabeça. Reforce cada uma dos nomes das partes do corpo e converse sobre a sua função.

Contextualização (Conceito)

Conhecendo as partes do corpo.

Sexta Feira


1 Atividade - Eixo

4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem
3. Música
5. Movimento

Vivência (Atividade)

Jogo com rimas e trava-línguas:
Selecione rimas e trava-línguas de diversos livros de tradição oral e com eles elabore seu próprio livro, colando ilustrações dos personagens. Repita em voz alta um trava-língua. Faça-o várias vezes até que a criança familiarize-se com as palavras. Pronuncie lentamente os sons e depois, pouco a pouco, vá aumentando a velocidade enfatizando os sons que se repetem. Após haver repetido várias vezes o trava-linguas, deixe a criança tentar. Você diz primeiro verso e a ajuda a repetí-lo. Continue assim até que ela possa dizê-lo sem auxílio. É importante que toda a atividade seja divertida, e não se deve forçar a criança a repetir os versos: caso ela se negue. Brinque você com as palavras e mostre as ilustrações.

Contextualização (Conceito)

Ampliação do vocabulário.

2 Atividade - Eixo

4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem
3. Música
5. Movimento

Vivência (Atividade)

Abaixo sugerimos alguns trava-linguas com música. Acompanhe as rimas com palmas e tapas nas pernas conforme o ritmo.
Compadre compre-me um coco, Compadre, não compro coco Porque como pouco coco como, Pouco coco compro.
(cantar duas vezes)

Contextualização (Conceito)

Ampliação do vocabulário;

3 Atividade - Eixo

4. Natureza e Sociedade
6. Linguagem
3. Música
5. Movimento

Vivência (Atividade)

O pinto pia, a pipa pinga, Quanto mais o pinto pia, Mais a pipa pinga. O sapo dentro do saco O saco com o sapo dentro O sapo batendo papo E o papo do sapo soltando vento.
O doce perguntou ao doce Qual era o doce mais doce Que o doce mais doce Era o doce de batata-doce.
Um tigre, dois tigres, três tigres.
Um tigre, dois tigres, três tigres.
Um tigre, dois tigres, três tigres.

Priiiiim, primmmm!
- O tatu tá aí ?
- Não, o tatu não tá;
Mas a mulher do tatu tando
É o mesmo que o tatu tá.

Contextualização (Conceito)

Ampliação do vocabulário;

4 Atividade - Eixo

6. Linguagem

Vivência (Atividade)

Diferentes objetos familiares, como uma caneca, um prato, uma jarra, uma colher, uma boneca de pano, um fantoche, fio, lã, tesoura, etc...
Monte duas caixas
Coisas de Cozinha:
Coisas de Costura:
Peça às crianças que peguem os objetos um a um, dizendo seu nome e para que servem, e organizando-os de acordo com seu uso.

Contextualização (Conceito)

Percepção dos diferentes objetos e seu uso

APOSTILA SOBRE DISLEXIA














quarta-feira, 9 de março de 2016

COMO ENTENDER A DISLEXIA,DISORTOGRAFIA,DISGRAFIA,DISCALCULIA

Como entender a Dislexia, Disortografia, Disgrafia, Discalculia

A identificação precoce de um possível ou suposto quadro de incapacidade ou problema de aprendizagem no ambiente escolar sensibiliza os educadores para o exercício de um novo olhar: “olhar” mais cuidadoso, criterioso, investigativo e com mais participação na vida escolar dessa criança.
A identificação precoce de um possível ou suposto quadro de incapacidade ou problema de aprendizagem no ambiente escolar sensibiliza os educadores para o exercício de um novo olhar: “olhar” mais cuidadoso, criterioso, investigativo e com mais participação na vida escolar dessa criança.
O diagnóstico que envolve a exclusão de outras condições e dificuldade por parte da criança, deve voltar-se para uma serie de sinais e sintomas muito peculiares, que podem sugerir a suspeita e levar a procura de profissionais especializados para tal diagnóstico.
Para cada hipótese, temos um entendimento neurológico e evolutivo de cada expressão e seu respetivo significado:
1 Dislexia
Dislexia é a incapacidade de processar o conceito de codificar e decodificar a unidade sonora em unidades gráficas (forma de grafemas) com capacidade cognitiva preservada (nível de inteligência normal).
Os disléxicos têm capacidade para aprender todas as funções sociais e até altas habilidades, desde que, bem diagnosticado, seja trabalhado nas áreas corticais favoráveis e com estratégias e intervenções adequadas.
Essas intervenções devem valorizar as funções viso-motoras da criança, imagens com significado e significante associados a ritmo e memória visual auxiliando sua memória auditiva, para que desenvolva a capacidade por outras rotas (sabendo-se que sua rota fonológica é prejudicada).
2 Disortografia
Definimos como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe corresponde.
Nem sempre a disortografia faz parte da dislexia e pode surgir nos transtornos ligados á má alfabetização, na dificuldade de atenção sustentada aos sons, na memória auditiva de curto prazo (Deficit de Atenção) e também nas dificuldades visuais que podem interferir na escrita.
3 Disgrafia
Não se pode confundir ou comparar a disgrafia com disortografia, pois a disgrafia tem características próprias.
A criança com disgrafia apresenta uma escrita ilegível decorrente de dificuldades no ato motor de escrever, alterações na coordenação motora fina, ritmo, e velocidade do movimento, sugerindo um transtorno práxico motor (psicomotricidade fina e visual alteradas).
4 Discalculia
A discalculia do desenvolvimento é uma dificuldade em aprender matemática, com falhas para adquirir a adequada proficiência neste domínio cognitivo, a despeito de inteligência normal, oportunidade escolar, estabilidade emocional e motivação.
Não é causada por nenhuma deficiência mental, deficits auditivos e nem pela má escolarização.
As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que é pedido nos problemas propostos pelo educador (professor/pais).
Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, subtrair, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para a criança entender as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho.
Aproximadamente de 3 a 6% das crianças em idade escolar tem discalculia do desenvolvimento (dados da Academia Americana de Psiquiatria).
De um modo geral, o prognóstico das crianças com discalculia é melhor do que as crianças com dislexia, ou pelo menos, elas tem sucesso em outras atividades que não dependam desta área de cálculo numérico.
FONTE: Artigo original: Profª Telma Pântano – Adaptação: Profª Lana Bianchi e Profª Vera Mietto
www.ceitec.com.br, 01.08.2013