O texto discute as Diretrizes Nacionais definidas pelo governo Federal para aplicação em todo o país nos sistema de ensino. É importante destacar que o autor NÂO pretende definir diretrizes e tampouco estabelecer políticas operacionais e muito menos implementar orientações práticas nos Estados, Municípios e no Distrito Federal.
Ele apenas pretende apresentar questões centrais acerca da Avaliação para esta etapa da Educação Básica. O autor sugere abordagens que devam garantir qualidade "na" e "da" Educação Infantil.
A proposta do autor é a seguinte: Primeiramente discutir elementos que trazem à tona a Avaliação que ocorre dentro das instituições de ensino, aquela onde estão envolvidos aspectos de aprendizagens, desenvolvimento e realizada diretamente pela equipe interna da instituição. Trata-se tão somente da Avaliação que o autor chama de MICROAMBIENTE, formalizada pela equipe pedagógica visando a responder aos objetivos estabelecidos no Projeto Político Pedagógico da Instituição Escolar.
O termo "da" refere-se então á AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO. O autor apresenta que estamos vivendo uma onda de testes padronizados já instituídos para outras etapas da Educação Básica e que vem provocando posicionamentos contra e a favor. Para Vital Didonet, os testes padronizados divulgados como necessários para o estabelecimento de políticas e indicadores de qualidades mais abrangentes procurando estabelecer parâmetros de índices para todo o território nacional ainda não chegaram para a EDUCAÇÃO INFANTIL; mas que, segundo ele, não tarda a acontecer.
Assim como nas demais etapas da EDUCAÇÃO BÁSICA, onde os parâmetros de qualidade já foram instituídos e os posicionamento divergem, na EDUCAÇÃO INFANTIL, embora não tenha ocorrido a institucionalização da Avaliação formal ocorre da mesma maneira.
De um lado do debate estão estão aqueles que defendem que a Avaliação na EDUCAÇÃO INFANTIL, deva ser mais ou menos nos mesmos moldes da que ocorre nas demais etapas da EDUCAÇÃO BÁSICA.quer dizer, com notas, ou conceitos ou qualquer outra forma de quantificar desempenho das crianças a fim de verificar aprendizagem e desempenho. De outro lado, há os que defendem que haja alguma forma de acompanhamento, seja como registros, anotações, apontamentos, enfim, formas e maneiras diversas de verificação e acompanhamento do desenvolvimento integral das crianças.
Didonet coloca que, de todo modo, já está previsto pela LDB que as instituições de ensino destinadas
a Educação Infantil estabeleçam formas de acompanhamento a respeito do desenvolvimento das crianças bem como das Instituições de Ensino de Educação Infantil.
A polêmica então se localiza na perspectiva da padronização destes mecanismo a fim de estabelecer uma diretriz nacional comum desses processos de avaliação das políticas para EDUCAÇÃO INFANTIL.
O autor pretende, com este texto, situar o leitor acerca da legislação existente sobre a Educação Infantil e ao mesmo tempo apresentar pontos de divergências e convergências a respeito do debate que envolve a complementação de implementação de Indicadores de Qualidade "NA" e "DA" Educação Infantil, seus limites e possibilidade com vistas à melhoria da Educação.
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